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Mostrando postagens de junho, 2018

MENINGITE VIRAL

A meningite é a inflamação da meninge, membrana que reveste o cérebro, e, quando não diagnosticada precocemente e não tratada de forma correta, pode ser grave e fatal. Normalmente possui três fatores causadores da doença – vírus, bactérias e fungos –, tendo o tipo viral com casos mais frequentes. A meningite viral é a menos agressiva dentre todos os tipos de meningite existentes, possui taxa de mortalidade bem menor que as demais e normalmente possui cura espontânea. É mais frequente nos meses quentes e, em média, gera mais de 11 mil casos por ano apenas no Brasil. A meningite viral pode ser transmitida de uma pessoa para outra e, por isso é importante adotar medidas de prevenção, como lavar as mãos e evitar o contato próximo com pacientes, especialmente durante o Verão, que é quando a doença é mais frequente. Causas A família de vírus que mais causa meningite nas pessoas é a Enterovírus e, dentre os vírus componentes, estão: ·          Echo; ·          Coxsackie

ONCOCERCOSE

Oncocercose é uma doença parasitária humana crônica, caracterizada pelo aparecimento de nódulos subcutâneos fibrosos sobre superfícies ósseas, em várias regiões, a exemplo de ombros, membros inferiores, pelves e cabeça. Esses nódulos são indolores e móveis e neles são encontrados os vermes adultos que eliminam as microfilárias, as quais, ao se desintegrarem na pele, causam manifestações cutâneas agudas, como o prurido intenso, ou crônicas, caracterizadas por xerodermia, liquenificação ou pseudoictiose, despigmentação nas regiões pré-tibial e inguinal, atrofia, estase linfática (lesões típicas de dermatite crônica). A migração das microfilárias pode atingir os olhos, provocando alterações variadas, tais como: conjuntivite, edema palpebral, escleroceratite, ceratite puntiforme, irite ou iridociclite, esclerose lenticular e coriorretinite difusa degenerativa, podendo levar à cegueira. Em infecções muito intensas, pode-se encontrar microfilárias na urina, lágrima, escarro e sangue.

GONORREIA

              A Gonorreia ela é uma doença infecciosa do trato genital, de transmissão sexual, que pode determinar desde infecção assintomática até que a doença se manifesta, com alta morbidade. Clinicamente, ela se apresenta de forma completamente diferente no homem e na mulher.        A gonorreia no homem consiste em um dos tipos mais frequentes de uretrite masculina do qual o sintoma mais precoce é uma sensação de prurido na fossa navicular que vai se estendendo para toda a uretra. Do primeiro ao terceiro dia, o doente já se queixa de ardência miccional ou disúria, que é seguida por corrimento.     Em alguns pacientes, pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda sistêmica. No caso se a pessoa doente não fizer o tratamento adequado, ou se esse for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente observa-se hematúria no final da micção.      Já na mulher a gonorreia

DOENÇA DE LYME

Desco berta em 1975, a Doença de Lyme (DL) chamada assim por ter sido descoberts na comunidade de Old Lyme nos EUA, ao concernir casos indicativos de artrite idiopática juvenil, antecedidos por picada de carrapatos e formação de lesão de pele denominada eritema migratório (EM). Vale salientar que não ocorre transmissão inter-humana e é incomum a transmissão materno-fetal. Esta zoonose possui os carrapatos como transmissor, tendo como causa a espiroqueta ( Borrelia burgdorferi ), identificada por pequena lesões cutâneas caracterizadas pela mácula ou pápula de tom avermelhado no local em que o carrapato do gênero Ixodes ( Ixodes scapularis, I. ricinus, I. pacificus ), sugou o sangue, por 24 horas ou mais. Este é um importante marcador clínico para a suspeita diagnóstica e alerta à vigilância epidemiológica. Fig. 1: Principal vetor da patologia indicada. Alguns período curto após o estabelecimento do EM, há aparecimento de manifestações patológicas iniciais como mal-esta