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MENINGITE VIRAL

A meningite é a inflamação da meninge, membrana que reveste o cérebro, e, quando não diagnosticada precocemente e não tratada de forma correta, pode ser grave e fatal. Normalmente possui três fatores causadores da doença – vírus, bactérias e fungos –, tendo o tipo viral com casos mais frequentes. A meningite viral é a menos agressiva dentre todos os tipos de meningite existentes, possui taxa de mortalidade bem menor que as demais e normalmente possui cura espontânea. É mais frequente nos meses quentes e, em média, gera mais de 11 mil casos por ano apenas no Brasil. A meningite viral pode ser transmitida de uma pessoa para outra e, por isso é importante adotar medidas de prevenção, como lavar as mãos e evitar o contato próximo com pacientes, especialmente durante o Verão, que é quando a doença é mais frequente. Causas A família de vírus que mais causa meningite nas pessoas é a Enterovírus e, dentre os vírus componentes, estão: ·          Echo; ·          Coxsackie
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ONCOCERCOSE

Oncocercose é uma doença parasitária humana crônica, caracterizada pelo aparecimento de nódulos subcutâneos fibrosos sobre superfícies ósseas, em várias regiões, a exemplo de ombros, membros inferiores, pelves e cabeça. Esses nódulos são indolores e móveis e neles são encontrados os vermes adultos que eliminam as microfilárias, as quais, ao se desintegrarem na pele, causam manifestações cutâneas agudas, como o prurido intenso, ou crônicas, caracterizadas por xerodermia, liquenificação ou pseudoictiose, despigmentação nas regiões pré-tibial e inguinal, atrofia, estase linfática (lesões típicas de dermatite crônica). A migração das microfilárias pode atingir os olhos, provocando alterações variadas, tais como: conjuntivite, edema palpebral, escleroceratite, ceratite puntiforme, irite ou iridociclite, esclerose lenticular e coriorretinite difusa degenerativa, podendo levar à cegueira. Em infecções muito intensas, pode-se encontrar microfilárias na urina, lágrima, escarro e sangue.

GONORREIA

              A Gonorreia ela é uma doença infecciosa do trato genital, de transmissão sexual, que pode determinar desde infecção assintomática até que a doença se manifesta, com alta morbidade. Clinicamente, ela se apresenta de forma completamente diferente no homem e na mulher.        A gonorreia no homem consiste em um dos tipos mais frequentes de uretrite masculina do qual o sintoma mais precoce é uma sensação de prurido na fossa navicular que vai se estendendo para toda a uretra. Do primeiro ao terceiro dia, o doente já se queixa de ardência miccional ou disúria, que é seguida por corrimento.     Em alguns pacientes, pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda sistêmica. No caso se a pessoa doente não fizer o tratamento adequado, ou se esse for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente observa-se hematúria no final da micção.      Já na mulher a gonorreia

DOENÇA DE LYME

Desco berta em 1975, a Doença de Lyme (DL) chamada assim por ter sido descoberts na comunidade de Old Lyme nos EUA, ao concernir casos indicativos de artrite idiopática juvenil, antecedidos por picada de carrapatos e formação de lesão de pele denominada eritema migratório (EM). Vale salientar que não ocorre transmissão inter-humana e é incomum a transmissão materno-fetal. Esta zoonose possui os carrapatos como transmissor, tendo como causa a espiroqueta ( Borrelia burgdorferi ), identificada por pequena lesões cutâneas caracterizadas pela mácula ou pápula de tom avermelhado no local em que o carrapato do gênero Ixodes ( Ixodes scapularis, I. ricinus, I. pacificus ), sugou o sangue, por 24 horas ou mais. Este é um importante marcador clínico para a suspeita diagnóstica e alerta à vigilância epidemiológica. Fig. 1: Principal vetor da patologia indicada. Alguns período curto após o estabelecimento do EM, há aparecimento de manifestações patológicas iniciais como mal-esta

A FLORA DA MATA ATLÂNTICA

A Mata Atlântica é uma formação vegetal que está presente em grande parte da região litorânea brasileira. Ocupa, atualmente, uma extensão de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade.  A  Mata Atlântica  é um bioma composto por um conjunto de florestas e ecossistemas  que corresponde a  15%  do território brasileiro. Desde 1500, essa área vem sofrendo com o desmatamento, as queimadas e a degradação do ambiente. É por isso que atualmente a vegetação corresponde a apenas 7% da mata original, com árvores de médio e grande porte, constituindo uma  floresta densa e fechada. As  florestas  que compõem a Mata Atlântica são: ·       Floresta Ombrófila Densa (  é um tipo de  vegetação  que é sempre verde com  árvores  emergentes de até 40 m de altura. )  ·       Floresta Ombrófila Aberta ( é considerada um tipo de  vegetação  da área de transição entre a  Floresta

PATOLOGIAS COMUNS NAS REGIÕES DE MATA ATLÂNTICA: Febre Amarela

                Alguns pesquisadores argumentam que o vírus desceu do Norte para o Sudeste do país porque um ser humano infectado na Amazônia foi para a Mata Atlântica e acabou sendo picado por outros mosquitos silvestres que espalharam a doença. Já o professor da Universidade de São Paulo (USP) Eduardo Massad, que também leciona na London School of Hygiene and Tropical Medicine, no Reino Unido, acredita que o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, teve papel relevante na disseminação acelerada da doença no Sudeste do país. Outros ainda argumentam que os mosquitos silvestres que transmitem a febre amarela se deslocaram do Norte do país para o Sudeste aos poucos, voando ao longo de rios e corredores de mata. "É possível que (a migração do vírus) tenha sido causada por mosquitos que voaram entre manchas de mata. Os mosquitos se dispersam por dois motivos: para achar lugar para colocar ovo e para achar fonte de alimentação sanguínea", explica o pe

PATOLOGIAS COMUNS NAS REGIÕES DE MATA ATLÂNTICA: Malária

Mosquito do gênero Anopheles, responsável pela transmissão da malária A malária humana é uma doença parasitária que pode ter evolução rápida e ser grave. A  malária  é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero  Plasmodium , parasita que é transmitido aos seres humanos, obrigatoriamente, através da picada de fêmeas de mosquitos  Anopheles  infectadas. Ela pode ser provocada por quatro protozoários do gênero Plasmodium: Plasmodium vivax, P. falciparum, P. malariae e P. ovale . No Brasil, somente os três primeiros estão presentes, sendo o P. vivax e o P. falciparum as espécies predominantes Segundo a hipótese de Deane e colaboradores (1966), os macacos bugios da Mata Atlântica servem como espécies reservatórias de  Plasmodium, sendo que este é transmitido aos seres humanos através da picada de mosquitos  Anopheles cruzii . Essa espécie é conhecida por fazer repasto sanguíneo (alimentar-se de sangue) em primatas não-humanos nas copas das árvores e em humanos no